Vendo
os irmãos de José que seu pai havia morrido, disseram: “E se José guardar rancor contra nós e resolver retribuir todo o mal
que lhe causamos?”. — Gênesis 50.15
A
Bíblia nos conta como foi fácil para Simeão, Levi e os outros irmãos de José
pecarem. Porém ela nos diz também como foi difícil para que eles fossem
reconciliados com José novamente e fossem curados.
Essa
é a razão por que muitas pessoas que não ouvem a mensagem da bondade de Deus
caem no desespero. Algumas até cometem suicídio, afogando-se ou enforcando-se.
Elas
não conseguem lidar com o poder do pecado que sentem atuar dentro delas. Quando
“o pecado ameaça à porta” (Gn 4.7),
as pessoas o negligenciam. Então ele se acomoda e uma ofensa leva à próxima –
cada uma mais ultrajante que a anterior. Quando o pecado ganha forças para
viver, o precioso sangue do Filho de Deus é aquele remédio caro, o qual é
necessário para removê-lo
Precisamos
nos afastar do pecado se pudermos. Porém, se temos caído em pecado, devemos
aprender a nos levantar novamente e voltar a ganhar uma fé firme. Essas lutas
nos mostram o que significa realmente crer.
Precisamos
entender que o pecado é um mal terrível. Isso não parece ser verdade quando
pecamos. Temos prazer nele enquanto o praticamos.
Contudo,
depois, as leis de Deus nos tornam cônscios do nosso pecado, então entendemos
que o pecado é o próprio inferno e é muito mais poderoso do que o céu ou a
terra.
Depois
disso, não podemos entender a graça de Deus sem fazer um grande esforço.
Mas
um coração sobrecarregado de pecados pode dizer: “Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo,
mas para que este fosse salvo por meio dele” (Jo 3.17).
Sem
esse conforto, não teríamos remédio nem defesa contra o pecado e a sua
ferroada.
Retirado
de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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