JESUS FOI CRUCIFICADO NO
CALVÁRIO OU NO GÓLGOTA?
Seria
chocante para você ouvir que Ele foi crucificado em ambos? Os dois nomes
apontam para o mesmo local do lado de fora de Jerusalém. A palavra Calvário, do
Evangelho de Lucas, é um termo latino traduzido da palavra grega que significa
“caveira” (Lc 23.33). Os outros escritores dos Evangelhos, Mateus, Marcos e
João, usaram a palavra Gólgota. Esta é uma transliteração de um termo aramaico
tomado de uma palavra hebraica que significa “caveira” ou “lugar da caveira”
(Mt 27.33; Mc 15.22; Jo 19.17).
É o
que basta para rebater a acusação de que as Escrituras se contradizem. Jesus
foi crucificado no Calvário, que também era chamado de Gólgota.
Não
é difícil visualizar o que aconteceu no Calvário: Jesus foi jogado para trás
violentamente, Seus ombros bateram contra a pesada trave da cruz que Ele
carregou pelas ruas de Jerusalém. Um soldado atravessou cada um de Seus punhos
com um grande prego de ferro. A viga da cruz foi levantada e presa à estaca da
cruz, já colocada verticalmente. No topo, uma inscrição dizia: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”
(Jo 19.19).
Com
Seus joelhos levemente flexionados e um pé pressionado sobre o outro, um prego
foi martelado através dos pés. Uma dor insuportável se espalhou por todo o Seu
corpo. Depois de seis horas de agonia, Jesus disse: “Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito” (v.
30). Um soldado perfurou o Seu lado com uma lança e escorreram sangue e
água.
Por
que tudo isto aconteceu em uma colina chamada Calvário? Porque “Deus prova o seu próprio amor para conosco
pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm
5.8).
FOI NO CALVÁRIO QUE TRÊS ATOS
INVISÍVEIS, PORÉM REAIS, FORAM REALIZADOS:
1. NÓS FOMOS REDIMIDOS
Como
Jesus era o Cordeiro Pascal de Deus, Seu sangue derramado comprou nosso resgate
e o perdão dos nossos pecados (Ef 1.7; Cl 1.14).
2. NÓS FOMOS RECONCILIADOS
Originalmente,
éramos inimigos de Deus. O Calvário mudou esse relacionamento. Agora há uma
infinita paz entre Deus e o homem (Rm 5.10; Cl 1.20-21).
3. A JUSTIÇA E A SANTIDADE DE
DEUS FORAM SATISFEITAS
A
esta doutrina, a Bíblia chama de propiciação, a ira volta-se para
longe do homem pela entrega de uma oferta. Deus julgou o derramamento do sangue
de Jesus como um sacrifício aceitável pelo pecado (Is 53.10; Hb 2.17; 1Jo 2.2;
1Jo 4.10). Deus recebeu esse sacrifício exatamente como o sangue aspergido
sobre o propiciatório no Dia da Expiação.
O
sangue de Jesus, entretanto, não cobriu meramente os pecados; ele nos deu graça
e redenção: “no qual [em
Jesus] temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo
a riqueza da sua graça” (Ef 1.7).
Tudo
o que resta é que os indivíduos creiam que Ele morreu por cada um deles,
pessoalmente, e venham a Ele em arrependimento.
Existe
uma importante conseqüência do drama da colina do Calvário. Jesus foi baixado
da cruz. Seu corpo foi preparado de acordo com o costume judaico. Uma enorme
pedra foi rolada em frente à entrada do sepulcro. Então, uma unidade especial
romana foi designada para montar guarda em frente ao sepulcro. Tudo estava
preparado para que uma antiga profecia fosse cumprida: “Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o
teu Santo veja corrupção” (Sl 16.10).
O
que aconteceu três dias mais tarde é provavelmente mais bem expresso por meio do
refrão de um lindo hino clássico, “Cristo ressuscitou”, escrito por Robert
Lowry, no século XIX: Ele Se ergueu do sepulcro, ressuscitou, com um poderoso
triunfo sobre Seus inimigos; Ele ressuscitou vitorioso sobre o domínio das
trevas e vive para sempre, com Seus santos, Ele reina.
Ele
ressurgiu! Ele ressurgiu! Aleluia! Cristo ressuscitou!
Porque
Ele vive, nós também viveremos. Em Sua vitória sobre o Diabo e sobre a morte
está a gloriosa promessa de ressurreição a todos os que nEle colocam sua
fé. (Peter Colón — Israel My Glory — Chamada.com.br)
Extraído
de Revista Chamada da Meia-Noite abril de 2015
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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