Venha
o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra com o no céu. (Mateus 6.10)
A vontade de Deus é feita quando as nossas
vontades são destruídas. É agradável a ele que as nossas vontades sejam
impedidas e vencidas.
Assim, quando alguém falar de você como se
você fosse um tolo, não discorde. Em vez disso, concorde e deixe a crítica
parecer correta, pois de fato você o é diante de Deus.
Se uma pessoa quiser tirar algo de você e o
prejudicar, você deve permitir que isso aconteça, como se estivesse tudo bem para
você. Pois, sem dúvida, é certo diante de Deus.
Até mesmo se a pessoa o estiver tratando
injustamente, ainda assim não será injusto.
Pois quer Deus use uma pessoa ímpia, quer
ele use uma pessoa boa para tirar algo de você, em qualquer situação estará
sendo feita a vontade dele. Em vez de resistir, você deveria simplesmente
dizer: “Seja feita a tua vontade”.
Isso é verdade tanto para questões físicas
quanto para questões espirituais. Pois Cristo disse: “E se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve
também a capa” (Mt 5.40).
Alguém pode perguntar: “Se isso é fazer a
vontade de Deus, então quem pode ser salvo? Quem pode guardar esse mandamento
tão difícil de renunciar a tudo e não ter a sua própria vontade feita em
nada?”.
Minha resposta é que devemos aprender quão
excelente é essa oração e quão fervorosamente devemos orá-la, pois realmente
precisamos dela.
Para que apenas a vontade de Deus seja
feita, é crucial que deixemos as nossas vontades serem totalmente derrotadas.
Observe que, no jardim, Jesus disse: “Não seja feita a minha vontade, mas a tua”
(Lc 22.42). Sem dúvida, a vontade de Cristo era boa – na verdade, a melhor de
todos os tempos.
Se Cristo teve que renunciar à sua vontade
para que a vontade de Deus Pai pudesse ser realizada, por que nós, pobres
vermezinhos, insistimos tanto em brigar pelas nossas vontades?
Retirado de Somente a Fé – Um Ano com
Lutero. Editora Ultimato.
Por Litrazini
Graça e Paz
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