Deus
é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade. (Sl 46.1.)
É muito gostoso ler o testemunho
de confiança em Deus do salmista.
É muito bonito recitar de cor o
testemunho de confiança em Deus do salmista.
É muito saudável apropriar-se do
testemunho de confiança em Deus do salmista.
Todavia, é preciso investigar a fundo se
estamos prontos a personalizar o testemunho de confiança em Deus do
salmista.
Em vez de declarar que não temeremos “ainda
que a terra trema” e que “os montes afundem no coração do mar”, deveríamos
deixar bem claro que não temeremos ainda que nossos sonhos e planos afundem no
coração do mar, ainda que nossa segurança financeira desabe de uma hora para
outra, ainda que venhamos a ser surpreendidos por um câncer no cérebro, ainda
que um filho morra num acidente de trânsito.
Parece que é mais fácil recitar o Salmo 46,
que impulsionou Martinho Lutero a compor o famoso Castelo Forte é Nosso
Deus, do que enfrentar com coragem os dissabores e os imprevistos da vida.
Contudo, podemos ir avançando aos poucos na
conquista de uma confiança cada vez maior, cada vez mais ousada, cada vez mais
consciente. Até o ponto de orar como Habacuque orou: “Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras,
mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas
lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda
assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação”
(Hc 3.17,18).
Retirado de Refeições Diárias com o
Sabor dos Salmos. Editora Ultimato.
Por Litrazini
Graça e Paz
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