O
Senhor Jesus enfrentou inúmeras adversidades. Sabendo que seria crucificado até
à morte, ele tinha muitos motivos para experimentar preocupação. Quais foram os
recursos que Jesus usou para não sofrer com a ansiedade? Leia 1 Pedro 2.21-24 e
observe o comportamento de Jesus diante da tensão e do sofrimento ― um
verdadeiro modelo para imitarmos.
O
autor de Hebreus registra o seguinte: “Durante
os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e
com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua
reverente submissão. Embora sendo o Filho de Deus, ele aprendeu a obedecer por
meio daquilo que sofreu” (Hebreus 5.7-8).
Jesus
foi capaz de administrar as tensões com dignidade e integridade porque tinha um
senso claro do propósito do Pai para sua vida, como também a atitude de
submissão a esse propósito. Na véspera da sua crucificação Jesus afirmou: “Agora o meu coração está perturbado, e o
que direi? Pai, salva-me desta hora? Não; eu vim exatamente para isso, para
esta hora. Pai, glorifica o teu nome!” (João 12.27-28).
No
jardim do Getsemani a sua alma ficou “profundamente
triste, numa tristeza mortal!” (Marcos 14.34), mas ele percebeu que a
provação à sua frente era exatamente o propósito para o qual tinha vindo.
Pedro,
(1 Pedro 2.21-24), João, Marcos e o escritor de Hebreus revelam alguns aspectos
do sofrimento de Jesus como exemplo para seguirmos.
Ele
sofreu sem pecar. Diferentemente de nós, a dor de Cristo não foi conseqüência
dos seus pecados, mas dos pecados dos outros.
Ele
sofreu em silêncio. Ao
invés de gritar ameaças de retaliação ou culpar as circunstâncias ou pessoas,
Jesus entregou-se à vontade do Pai.
Cristo
sofreu como um substituto. A sua aflição foi redentora e trouxe grandes
benefícios aos outros. “Por essa razão
era necessário que ele se tornasse semelhante aos seus irmãos em todos os
aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a
Deus, e fazer propiciação pelos pecados do povo. Porque tendo em vista o que
ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também
estão sendo tentados” (Hebreus 2.17-18).
Jesus
nunca escondeu suas emoções. Ele as admitia.
Cristo
também não queria passar pelo que passou, mas submeteu-se ao plano redentor de
Deus.
Ele
praticou a oração e súplica.
Foi
submisso a Deus, mesmo nos piores momentos.
Usou
o sofrimento para aprender a obediência.
Não
deixou que as dificuldades lhe tirassem o propósito para o qual nascera.
Mesmo
nos piores momentos, Cristo submeteu-se ao propósito de Deus para ele.
Transcrito
Por Litrazini
Graça
e Paz
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