“…E disse Pedro: Não
tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o
Nazareno, levanta-te e anda”(At.3.1-6). Nesse primeiro milagre realizado
pelos discípulos, foi-nos dada a chave para ser usada por todos os crentes ao
exercer a autoridade de fé.
Ao
ordenar a cura para o homem coxo, Pedro emprega o nome/título completo de nosso
Senhor: Jesus Cristo (Messias), o Nazareno. Jesus (Joshua ou Yeshua) era um
nome comum entre os judeus e, atualmente, continua sendo em muitas culturas.
Mas a declaração de seu nome e título completos, prática notável em Atos,
parece uma boa e funcional lição para nós.
Em
nossa confissão de fé ou proclamação de poder, confesse sua divindade e seu
domínio como o Cristo (Messias); use seu precioso nome, Jesus (Salvador).
Invoque-o como Senhor Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus o Nazareno, sem que
haja qualquer exigência legal ou ritual nesse momento.
Mas
vale a pena lembrar que, assim como oramos em nome de Jesus, nós exercemos toda
a autoridade nele – pelo privilégio do poder que ele nos deu em seu nome.
Ao
lermos Atos 3.16 = “E, pela fé no seu
nome, fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; e a fé que é por ele
deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde”. Imediatamente
após o derramamento do Espírito no Pentecoste, é declarado: muitos prodígios e
sinais foram realizados pelos apóstolos.
O
Cap. 3 de Atos dá o relato da cura de um homem coxo desde o nascimento, fato
bastante conhecido por todos em Jerusalém. Pedro atribuiu a cura não unicamente
a poderes humanos, mas a fé em nome de Jesus.
Constatamos
que a cura se dá através da fé em nome de Jesus. Na disposição cultural da
Bíblia, um nome não se separava da pessoa que a possuía, e o próprio nome de
Jesus Cristo “Salvador Ungido”. Portanto, Pedro está dizendo que foi o Messias
em sua plenitude que curou o homem. Além disso, o poder do milagre não estava
na fé que Pedro tinha, mas na fé que é por ele.
Transcrito
Por Litrazini
Graça
e Paz
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