Assim,
toda a Bíblia é centrada em Jesus Cristo e o que ele realizou para a nossa
salvação.
Jesus
Cristo é o Filho de Deus; ele veio a este mundo como um ser humano para revelar
o Pai e para nos reconciliar com Ele (Jo. 1:14-18; 3:16; Rm. 5:1-10). Ele é o
Deus eterno (Jo. 1:1) e o Criador (Jo. 1:3; Cl. 1:16).
Porém,
por amor a nós, e pela glória de Deus, ele se esvaziou, assumindo a forma de
servo, e se humilhou, tomando-se homem e sendo obediente até a morte na cruz
(Fp. 2:6-8). Desta maneira, Ele é ao mesmo tempo divino e humano, Deus e homem.
Ele
foi concebido no ventre de Maria pela operação do Espírito Santo (Mt. 1:18-25;
Lc. 1:35). Ainda que tenha sido sujeito a tentações, ele viveu uma vida
perfeita, sem pecado (Jo. 5:19; Hb. 2:18; 4:15).
Ele
morreu de forma real e agonizante na cruz, e ressuscitou corporalmente dos
mortos (Rm. 5:6-10; 1 Co. 15:3-4). Ele foi assunto ao céu, enquanto retendo sua
forma humana glorificada, e voltará dessa maneira para julgar a humanidade (At.
1:9-11; 10:42; 17:31; Cl. 2:9; 1 Tm. 2:5).
Ele
enviou o Espírito Santo para construir e dar poder à Igreja (Jo. 14-16; At.
1:8). A ele deve ser dada a mesma glória, amor, fé e adoração que são devidas a
Deus (Mt. 10:37; Jo. 5:23; 14:1; Hb. 1:6).
A
essa altura se torna evidente como toda doutrina cristã está ligada com a
doutrina sobre Cristo. Isso também salienta a razão pela qual aqueles que
pensam que devemos apenas "acreditar em Jesus" e não nos importarmos
com doutrinas estão enganados.
O
que pensamos sobre Deus, o homem, o pecado, o Espírito, a salvação e o futuro
afetará o que pensamos sobre Cristo.
Da
mesma forma, a importância dessas verdades doutrinárias sobre Cristo é que elas
expressam o que ele realmente significa para o cristão.
Não
podemos compreender totalmente como Cristo pode ser ao mesmo tempo Deus e
homem; mas podemos entender que faz uma grande diferença se assim acreditarmos
ou não.
Se
o entendermos como sendo algo menos do que Deus, não poderemos então nos
relacionar com ele com o amor, a honra e a confiança incondicional que ele
justamente exige.
Se,
por outro lado, negarmos sua verdadeira humanidade, necessariamente negaremos
também tudo que a Bíblia diz que ele fez para a nossa salvação – incluindo a
sua verdadeira morte pelos nossos pecados.
Rob
Bowman / Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça
e Paz
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