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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A Solidão

“... Se meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá.” (Sl. 27.10).

A solidão é algo que assusta profundamente o ser humano. A solidão dói. As pessoas se envolvem cada vez mais em atividades, para não se sentirem sós. O medo da solidão pode gerar relacionamentos insatisfatórios, onde as pessoas se toleram e se aturam para não ficarem sós.

Cercar-se de amigos, casar-se, ir a festas, participar de uma igreja, mergulhar no trabalho, nada disso vence a solidão, pois ela não é uma ausência física de companhia humana, é a constatação da ausência de relações significativas com outras pessoas. “Não é bom que o homem esteja só” (Gn. 2.18); Daí os solitários sentirem-se insatisfeitos, tristes, inseguros, ansiosos e deprimidos.

Na cruz, Jesus sentiu-se desamparado. Paulo viu-se sozinho numa prisão de Roma. João passou seus últimos dias exilado na ilha de Patmos. Precisamos distinguir solidão de solitude.

Jesus tinha necessidade de ficar sozinho de vez em quando e procurava lugares desertos para orar. Nós também podemos ter esses momentos de isolamento, tão propícios ao descanso e reflexão.. Já a solidão é caracterizada por um vazio existencial devido à falta de relações significativas com entes queridos. Mesmo cercados de muitas pessoas, se elas não tiverem determinada importância ou proximidade conosco, seremos solitários.

“Sou como o pelicano no deserto, como a coruja nas ruínas” (Sl. 102.6). Existe muita solidão nos orfanatos, asilos, hospitais, e penitenciárias. Nós a encontraremos entre os migrantes, soldados, solteiros e viúvos. Ela também existirá nas grandes cidades, condomínios luxuosos, entre artistas, governantes, nas multidões apressadas e nas fábricas entupidas de operários.

Fazer-se religioso não deixa ninguém menos só. A religião não pode resolver o problema da solidão, dependendo do caso até agrava. Não podemos forjar uma relação com o Senhor para compensar a falta de laços satisfatórios com outras pessoas. Não seria uma comunhão espiritual saudável, mas uma compensação. Muitos vão em busca do Senhor por serem incapazes de um relacionamento com os semelhantes, muitos permanecem frustrados, pois procuravam outra coisa.

A solidão é um fardo pesado, mergulha-se num estado crônico de depressão, a auto estima desaba, vão à busca dos outros com tanta ansiedade que as afastam, originando então autopiedade e desespero. Como resultados as pessoas tentam esconder-se no trabalho, numa vida social intensa, nas drogas ou no álcool, alguns, até tentam o suicídio.

Nós podemos ira à Casa de Deus por costume e sair de lá exatamente como entramos, mas, se quisermos faremos do culto um momento de riqueza espiritual e de crescimento interior. Infelizmente muitas igrejas, com suas cerimônias frias e convívio humano superficial, contribuem para que seus membros se sintam solitários.

Nenhuma solidão resiste a um companheirismo sincero e desinteressado com o Senhor. Quem está com ele nunca se encontra totalmente só. “... Se meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá.” (Sl. 27.10).

Se nos relacionarmos apenas com pessoas, mas não com Deus, ainda estaremos solitários. Além de nos abrirmos com Deus, necessitamos estabelecer relacionamentos significativos com quem está ao nosso lado, no templo, em casa, no trabalho, para isso precisamos tentar superar desentendimentos do passado.

Para sairmos da solidão, temos de reconhecer que o propósito da vida das pessoas não é nos satisfazer, nem tornar nossas vidas mais agradáveis, que eles não existem para nós, mas para si próprios. É dar-se e receber, para viver e deixar viver, de uma maneira desinteressada, profunda e sincera. Para sermos seres humanos em plenitude precisamos uns dos outros.

Obter vitória para a solidão é superar as circunstâncias, a timidez e o medo. É sair da sua concha e estabelecer relações significativas e gratificantes.

Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/


Graça e Paz

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Deus nos fez simples e direitos, mas nós complicamos tudo


Reorganizando o Nosso Mundo Particular: A Disciplina da Simplicidade 

Tudo ao nosso redor trabalha contra a reorganização e contra a simplificação de nossas vidas. 

Tudo! O nosso mundo é confuso e complicado. Mas não foi assim que Deus o criou. Foi essa humanidade depravada e insaciável que o fez tornar desse jeito! 

Deus nos fez simples e direitos, mas nós complicamos tudo. - Eclesiastes 7:29(TLH) 

Os anúncios de publicidade têm um alvo básico: tornar-nos descontentes, miseravelmente insatisfei­tos com o que somos e com o que temos. Por quê? 

Para que venhamos a adquirir o que eles nos ofere­cem. O lema da nossa sociedade consumidora é um alto e dogmático - mais! Nada é satisfatoriamente suficiente. 

Qualquer um que se inicia no mundo dos negó­cios ou no mundo religioso sente que deve apren­der rapidamente acerca da competição, o que mul­tiplica a pressão, aumenta as expectativas, e acelera a velocidade. Muito embora a competição tenha os seus benefícios, quem pode medir os efeitos secun­dários indesejados que surgem quando ela é exage­rada a ponto de ficar fora de controle? 

Quotas não são nunca suficientes. Relaxar a tensão nunca é uma opção. O tamanho e a quantidade são sempre insuficientes. Salomão, o sábio, estava absoluta­mente correto: "Nós complicamos tudo."

E não somente adquirimos coisas... nós também as guardamos, as acumulamos. E, ainda, nós não estamos simplesmente competindo... nós somos levados a vencer, sempre a vencer qualquer compe­tição. 

E não apenas queremos mais, temos de despender mais tempo na manutenção de todas essas coisas. Manter-se à frente nessa corrida malu­ca nos faz ficar exaustos, ansiosos, sem fôlego. 

Certamente Deus não é o responsável por essa confusão. O que Thomas Kelly disse a esse respeito vem agora à minha mente. Ele lembra aos seus lei­tores que Deus "nunca nos guia a uma intolerável situação de um estado febril ofegante." 

Para reorganizar o nosso próprio mundo, a ne­cessidade de simplificar é imperativa. Caso contrário, nós não conseguiremos encontrar descanso dentro de nós, não conseguiremos entrar nos profundos e silenciosos recessos de nosso coração, lá onde as melhores mensagens de Deus nos são comunicadas. E se por muito tempo vivermos nessas condições, nosso coração ficará gelado em relação a Cristo, e acabaremos nos tornando alvos da sedução, num mundo perverso. Que perigos nos assediarão se chegarmos a esse estado! 

Lembro-me agora de uma advertência que Paulo fez aos seus amigos daquela comunidade ocupada, carnal, consumidora, de Corinto:

Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devi­das a Cristo. -2 Coríntios 11:3


Em certas horas eu também sinto o mesmo re­ceio. "Apartar-se", como disse Paulo, é algo que pode ocorrer nos lugares mais insuspeitos: num lar em que todos os membros da família sejam crentes... numa igreja em que a verdade seja ensinada e em que Cristo seja exaltado... até mesmo num seminá­rio, onde os estudantes estejam muito ocupados, sejam muito pressionados a produzir, sintam-se exaustos em suas tentativas de manter o equilíbrio entre o trabalho, os estudos, a recreação, as neces­sidades familiares, o descanso físico e os compro­missos externos de seus ministérios. 

Eu receio, confesso, que tal contexto possa desencaminhar alguns em relação à específica razão pela qual se matricularam no seminário: encontrar contentamento na simplicidade e na pureza devi­das a Cristo. 

Que estranho! No mesmo local em que homens e mulheres estão sendo treinados para se tornarem mensageiros e servos de Deus, há perigos bem reais que levam às conseqüências de uma vida complicada. 

Se aqui isso pode ocorrer, isso pode acontecerem qualquer lugar. 

A nossa ocupação tor­na-se uma perigosa inimiga, sempre que ela levan­ta a sua cabeça doentia. 

Extraído do Livro Intimidade com o Todo-Poderoso - autor: Charles R. Swindoll 

Por Lidiomar 

Graça e Paz 





Reflexões Evangélicas

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Você é sempre uma pessoa bem-vinda.