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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

NUVEM DO PECADO ENCOBRE A LUZ DA VIDA

"Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida" (João 8:12)]

Ao acordar olhei para fora e não vi nada!

Um denso nevoeiro encobria tudo, frio e névoa.

Ao olhar novamente, no horizonte, o sol estava nascendo e toda a névoa havia se dissipado

Voltei a olhar para o celular e, ao levantar a cabeça, nuvens haviam encoberto o sol e, a névoa voltado.

Novamente, tudo encoberto, e o processo todo se repetiu.

Porém, dessa feita a névoa não apareceu.

O Sol, Jesus entra em nossas vidas e a sujeira, a névoa, vão embora.

O pecado, a nuvem, encobre a graça de Jesus e traz de volta a escuridão.

Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça" (Is 59:2)

Jesus é misericordioso, maravilhoso e grandioso

Se houver arrependimento, confissão dos pecados e pedido de perdão, Deus perdoa e nos limpa de todo pecado.

"Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça" (1João 1:9)

E o Sol, Jesus, volta a brilhar em nossas vidas.

Simples assim

Lidiomar T. Granatti

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz

 

quarta-feira, 17 de julho de 2019

A NUVEM SOBRE O TABERNÁCULO NÃO ERA COMUM


Três características presentes naquela nuvem demonstram ser ela uma manifestação divina extraordinária, e não um elemento comum da atmosfera:

Primeiro, a nuvem tinha formato de coluna (ou seja, posicionava-se verticalmente e não horizontalmente);

Segundo, a aparência era de nuvem durante o dia (talvez em cor branca ou cinza), mas à noite revestia-se de uma aparência de fogo (um verdadeiro espetáculo bem diante dos olhos de todo o povo);

Terceiro, a nuvem não tinha um movimento uniforme, já que ela parava ou prosseguia em intervalos diferenciados, impossível de ser previsto.

No Novo Testamento percebemos que nuvens extraordinárias também estão ligadas ao ministério de Jesus, como estiveram ligadas ao ministério de Moisés (este um tipo daquele).

Por exemplo, no episódio da transfiguração, Jesus foi envolvido por uma nuvem e também a partir da qual o Pai falara, como fora nos dias dos hebreus no deserto (Mt 17.5); na ascensão de Jesus, ele também subiu ao céu sendo ocultado de seus discípulos por uma nuvem (At 1.9); quanto ao retorno de Cristo, é dito que ele virá “sobre as nuvens do céu” (Mt 24.30; 26.64; 1Ts 4.17; Ap 1.7).

Duvido muito que estas “nuvens escatológicas”, vou chamar assim, tratem-se de nuvens comuns que vemos na atmosfera. Até porque Jesus poderá voltar num dia nublado, como também num dia de céu aberto, sem nuvens; poderá vir de dia sob nuvens esparsas, ou à noite sob o céu estrelado. O certo é que ele virá, e virá sobre nuvens extraordinárias, nuvens que irradiam luz, nuvens que ornamentam o cortejo celestial que virá retirar a Igreja desta terra e leva-la à presença do nosso Pai celestial!

A NUVEM PERMANECIA SOBRE O TABERNÁCULO
A nuvem de glória não só ocupou o tabernáculo em sua inauguração, como estava constantemente sobre aquele templo portátil durante a longa peregrinação de quarenta anos do povo hebreu.

O livro do Êxodo, que abrangeu os dois primeiros anos da saída do Egito, se encerra destacando a nuvem sobre o tabernáculo, quer erguendo-se sobre ele para fazer o povo caminhar, quer repousando sobre ele para fazer o povo descansar (Êx 40.36-38). Mas sempre sobre o tabernáculo!

Se podemos fazer uma aplicação tipológica daquela nuvem, diremos que igualmente Cristo permanece para sempre sobre sua Igreja. Ao discípulo fiel que guarda suas palavras, Cristo promete fazer nele morada (Jo 14.23); aos irmãos da fé que se reunirem em seu nome, Cristo promete estar presente no meio deles (Mt 18.20).

Que mui grandiosa promessa nos fez o Senhor: “eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28.20).

Tiago Rosas

Litrazini
Graça e Paz

quinta-feira, 4 de julho de 2019

A NUVEM DE GLÓRIA


1. Quando a nuvem cobriu a tenda da congregação
A nuvem do Senhor esteve com o povo desde a saída do Egito (Êx 13.21-22), e sempre se colocava à porta da antiga tenda do encontro fora e longe do arraial, a partir da qual o Senhor falava com Moisés (Êx 33.7-11). Mas esta nuvem trouxe uma glória especial para o meio do arraial dos hebreus peregrinos quando o tabernáculo fora erguido entre as tribos de Israel, menos de dois anos depois de haverem saído do Egito.

Como esta escrito:
“Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo; de maneira que Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porquanto a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo” (Êx 40.34,35).

É curioso notar a semelhança entre este relato referente ao tabernáculo com o registro da inauguração do templo construído por Salomão:
“E acabando Salomão de orar, desceu o fogo do céu, e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa. E os sacerdotes não podiam entrar na casa do Senhor, porque a glória do Senhor tinha enchido a casa do Senhor” (2Cr 7.1,2).

Embora não se mencione mais a nuvem neste episódio (ao que tudo indica ela já não mais estava sobre Israel em caráter permanente desde os dias em que o povo se assentara em Canaã), há a menção da glória do Senhor preenchendo todo o ambiente e de tal modo irradiante que nem mesmo as autoridades religiosas podiam adentrar ao recinto sagrado.

2. A GLÓRIA DE SUA PRESENÇA
Na nuvem que pairou sobre o tabernáculo estava a “kabod Yavé”, ou seja, a glória do Senhor revestindo e preenchendo o santuário portátil que acabara de ser construído! Essa glória do Senhor, que no hebraico bíblico é kabod (e no grego neotestamentário é doxa), mas a que a literatura judaica e cristã tem feito costumeira menção como Shekinah, é o fulgor ou esplendor da Presença e da atuação divina.

Richard Gaffin destaca que esta glória divina “geralmente está ligada ao fenômeno da luz ou fogo, às vezes com brilho irresistível e intensidade insuportável, coberta por uma nuvem”. Não à toa os poetas de Israel costumam dizer: Pelo resplendor da sua presença brasas de fogo se acenderam (2Sm 22.13; Sl 18.12)

Ainda segundo Gaffin,
a glória de Deus é sua presença manifesta que, sem nenhuma mediação, destruirá suas criaturas, mas que permite expressões de mediação que envolvem uma comunhão mais íntima com ele. No NT, Jesus Cristo é a expressão final e permanente da glória divina (cf. Jo 1.14; 2Co 3.13,14). (…) Nele a revelação da glória divina encontrou sua máxima expressão. Vista por Isaías (Jo 12.41), ela é marcada principalmente pela “graça e verdade” em comparação com a revelação manifestada por Moisés (1.17; cf. 7.18). Dessa maneira, os milagres de Jesus manifestam “sua glória” (2.11) como “a glória de Deus” (11.4,40). (…) Cristo é o auge da revelação da glória de Deus. a sua glória mediada pelo Espírito é a glória da nova aliança (2Co 3.3 – 4.6). 

Desse modo, é interessante notar que ainda que se tratasse de uma teofania (manifestação de Deus), a nuvem servia para atenuar o fulgor da manifestação, a fim de que os homens ao vê-la não viessem a ser aniquilados pelo peso da glória de Deus. Afinal, “homem nenhum verá a minha face, e viverá”, diz o Senhor (Êx 33.20).

Assim entendemos também um dos propósitos da encarnação do Verbo divino; é que ao esvaziar-se de sua pujante glória, ele pode, na carne, aproximar-se de suas criaturas, especialmente do homem pecador e miserável, para restabelecer-lhes a plena comunhão com céu. Se Isaías temeu pela própria vida apenas num vislumbre da glória irradiante do Senhor (Is 6.5), e se o apóstolo João caiu como morto aos seus pés diante da visão do Cristo glorificado e glorioso (Ap 1.10-15), quem poderia subsistir diante dos raios de sua glória infinita? Nós não suportamos nem contemplar o sol do meio dia, que dirá Aquele diante de quem o sol e as estrelas perdem o seu resplendor (Jl 3.14,15)?

3. “GLÓRIA” NO HEBRAICO E NO ARAMAICO
Popularmente tem se ouvido tanto pregadores como cantores fazerem referência à glória de Deus em sua expressão máxima como sendo a Shekinah de Deus. Como já dissemos, isto também é costumeiro na literatura cristã, mesmo em obras acadêmicas. É sabido que a palavra shekinah não existe nos textos originais bíblicos, e também nota-se certo abuso no uso da mesma. Infelizmente qualquer “animação” na igreja que provoque arrepio de pelos já é tida como a manifestação da Shekinah.

Tem-se banalizado a referência à glória divina. Não precisamos ser tão rigorosos quanto os judeus místicos que, entre muitas coisas, evitaram mencionar a kabod Yavé, mas deveríamos sim demonstrar mais temor e tremor ao mencionar a glória divina como manifesta visivelmente em esplendor!

Se devemos oferecer a Deus um “culto racional” (Rm 12.1) e fazer tudo com ordem e decência (1Co 14.40), então precisamos saber quem Deus é e o que é a sua glória, para lhe oferecermos uma adoração genuína, “em espírito e em verdade” (Jo 4.23,24). Como os sacerdotes que ministravam no tabernáculo, precisamos descalçar os nossos pés ante a majestade divina!

Tiago Rosas

Por Litrazini
Graça e Paz

Reflexões Evangélicas

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Você é sempre uma pessoa bem-vinda.