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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Missões começa em casa

John Stott, erudito expositor bíblico, disse que antes de Jesus enviar a igreja ao mundo, enviou o Espírito Santo para a igreja. A obra do Espírito e o testemunho da igreja são inseparáveis.

O Espírito Santo capacitou a igreja para ser testemunha tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia, Samaria e até aos confins da terra.

O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo. Atos 1.8 é a plataforma missionária de Jesus. É a agenda missionária da igreja. Daremos, aqui, um enfoque à obra missionária em Jerusalém, em nossa cidade, a partir da nossa própria casa. Para melhor compreensão do assunto em tela, daremos destaque a alguns pontos:

Em primeiro lugar, a capacitação precede à ação missionária. O recebimento de poder precede o testemunho.
Testemunhar sem o poder do Espírito Santo é como tentar cortar lenha com o cabo do machado. Em vão é o esforço humano sem o revestimento do Espírito. A igreja não foi autorizada a começar o seu esforço missionário senão depois do revestimento de poder vindo do alto.

Hoje, temos muito esforço e pouco resultado. Muito trabalho e poucos frutos. Muitas palavras e pouca manifestação de poder. Pregamos aos ouvidos, mas não pregamos aos olhos. Os homens escutam de nós belos discursos, mas não veem em nós demonstração de poder. Preciso concordar com Charles H. Spurgeon, quando disse que é mais fácil um leão tornar-se vegetariano, do que uma vida sequer ser salva sem a obra do Espírito Santo.

Dependemos do Espírito Santo, precisamos do Espírito Santo, carecemos da capacitação do Espírito Santo.

Em segundo lugar, O Espírito Santo é quem nos capacitar para a obra missionária.
A promessa de Jesus é que os discípulos seriam revestidos com o poder do alto, o poder do Espírito, para testemunhar desde Jerusalém até aos confins da terra. Nenhuma outra preparação por mais refinada, substitui a capacitação do Espírito Santo. Nenhum cabedal teológico, nenhuma erudição humana, nenhuma eloquência angelical poderia capacitar a igreja a testemunhar o evangelho com eficácia. Só o Espírito Santo pode iluminar a mente e aquecer o coração. Só o Espírito Santo pode capacitar o mensageiro, aplicar eficazmente a mensagem e abrir o coração dos ouvintes, dando-lhes uma nova vida.

Em terceiro lugar, a igreja é o método de Deus para alcançar o mundo.
Jesus não comissionou o governo para a proclamação do evangelho nem mesmo delegou essa sublime tarefa aos anjos. A igreja é o método de Deus. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo. Se nós nos calarmos seremos culpados de uma omissão criminosa. Somos atalaias de Deus. Se o ímpio morrer em sua impiedade sem avisarmos a ele, Deus cobrará de nós o seu sangue. Somos embaixadores em nome de Cristo. Devemos rogar aos homens que se reconciliem com Deus.

Em quarto lugar, o testemunho do evangelho começa em casa.
A obra missionária deve ser feita aqui, ali e além fronteiras ao mesmo tempo. Porém, o ponto de partida é a nossa Jerusalém, onde estamos estabelecidos. Não teremos autoridade para pregar para os de fora se não estamos testemunhando para os de dentro.

Não podemos começar com os confins da terra se a nossa própria Jerusalém ainda não foi impactada com o poder do evangelho. Não podemos pregar aos estranhos se primeiro não fizemos conhecido o evangelho em nossa própria família.

Quando Jesus libertou e salvou o endemoninhado gadareno, não permitiu que ele o acompanhasse para um trabalho itinerante, mas enviou-o de volta aos seus. Nossa família, nossa parentela, nossa cidade devem ser os primeiros redutos a serem atingidos pelo evangelho.

Hernandes Dias Lopes


Por Litrazini


Graça e Paz

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O compromisso com o testemunho do evangelho

O apóstolo Paulo menciona três disposições inabaláveis do seu coração em relação ao evangelho:

"Eu estou pronto" (Rm 1.14); "eu sou devedor" (Rm 1.15) e "eu não me envergonho" (Rm 1.16). Temos aqui três verdades: A obrigação do evangelho: "sou devedor"; a dedicação ao evangelho: "estou pronto"; e a inspiração do evangelho: "não me envergonho".

Vamos examinar esses três compromissos com o evangelho.

Em primeiro lugar, eu estou pronto a pregar o Evangelho (Rm 1.14).

A demora de Paulo em ir a Roma não era falta de desejo do apóstolo, mas impedimentos circunstanciais alheios à sua vontade. Esse atraso, na verdade, enquadra-se no sábio arbítrio de Deus, pois resultou na escrita desta epístola, que tem merecido o encômio de ser "o principal livro do Novo Testamento e o evangelho perfeito".

Paulo sempre esteve pronto a pregar. Ele pregava em prisão e em liberdade; nas sinagogas e nas cortes; nos lares e nas praças. Pregava em pobreza ou com fartura. Ele chegou a dizer: "ai de mim, se não pregar o evangelho" (1Co 9.16). Pregar o evangelho era a razão da sua vida.

Em segundo lugar, eu sou devedor do Evangelho (1.15).
Há duas maneiras de alguém se endividar. A primeira é emprestando dinheiro de alguém; a segunda é quando alguém nos dá dinheiro para uma terceira pessoa. É no segundo caso que Paulo se refere aqui. Deus havia confiado o evangelho a Paulo como um tesouro que ele tinha que entregar em Roma e no mundo inteiro. Ele não podia reter esse tesouro. Ele precisava entregá-lo com fidelidade.

Deus nos confiou sua Palavra. Ele nos entregou um tesouro. Precisamos ir e anunciar. Sonegar o evangelho é como um crime de apropriação indébita. O evangelho não é para ser retido, mas para ser proclamado. Ninguém pode reivindicar o monopólio do evangelho. A boa nova de Deus é para ser repartida. É nossa obrigação fazê-la conhecida de outros.

Proclamar este evangelho em todo o mundo e a toda criatura não é questão de sentimento ou preferência; é uma obrigação moral; é um dever sagrado.

Em terceiro lugar, eu não me envergonho do Evangelho (1.16).
Paulo se gloria no evangelho e considera alta honra proclamá-lo. Ao considerarmos, porém, todos os fatores que circundavam o apóstolo, nós poderíamos perguntar: Por que Paulo seria tentado a envergonhar-se do evangelho ao planejar sua viagem para Roma? Porque o evangelho era identificado com um carpinteiro judeu que fora crucificado. Porque naquela época como ainda hoje os sábios do mundo nutriam desprezo pelo evangelho.

Porque o evangelho, centralizado na cruz de Cristo, era visto com desdém tanto pelos judeus como pelos gentios. Porque pelo evangelho Paulo já havia enfrentado muitas dificuldades. Porém, a despeito dessas e outras razões, Paulo pode afirmar, com entusiasmo: "Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1.16).

Hoje há três grupos bem distintos: Primeiro, aqueles que se envergonham do evangelho. Segundo, aqueles que são a vergonha do evangelho. Terceiro, aqueles que não se envergonham do evangelho. Em quais desses grupos você se enquadra? Qual tem sido o seu compromisso com a proclamação do evangelho?

Que Deus desperte sua igreja, para que como um exército poderoso, cheio do Espírito Santo, se levante para proclamar com fidelidade o evangelho da graça. Pregar outro evangelho ou sonegar o evangelho é um grave pecado; porém, anunciar o evangelho, é o maior de todos os privilégios!

Rev. Hernandes Dias Lopes

Por Litrazini

Graça e Paz

Reflexões Evangélicas

Reflexões Evangélicas
Você é sempre uma pessoa bem-vinda.