O jejum
incentivado na Bíblia Sagrada como uma prática de privação com benefício
espiritual agora é reconhecido como algo que faz bem também ao corpo, se
praticado de forma responsável e planejada.
O
cientista Yoshinori Ohsumi, ganhador do prêmio Nobel de medicina em 2016,
afirmou que o jejum pode levar uma pessoa a viver mais, já que ele causa um
processo chamado de autofagia, que explicado de forma simples, faz as células
do corpo comerem umas às outras, o que traz renovação celular ao corpo.
Segundo
informações do Uol, agora os pesquisadores se debruçam sobre o tema, para
estabelecerem um procedimento padrão para a prática do jejum com o objetivo de
prolongar a vida.
“A
autofagia é um importante mecanismo de autolimpeza que existe em todas as
células de nosso corpo. A redução da autofagia leva ao acúmulo de componentes
danificados, o que está associado à morte das células e ao desenvolvimento de
doenças. Por essa lógica, manter o mecanismo ativo seria uma forma de prevenir
problemas”, informa a revista Veja.
A prática
do jejum, durante orações por exemplo, termina por contribuir para o
prolongamento da vida. No conceito bíblico, a prática do jejum não serve para
mudar Deus, mas sim para modificar quem pratica o jejum.
“Ao jejuar, ponha óleo sobre a cabeça e
lave o rosto, para que não pareça aos outros que você está jejuando, mas apenas
a seu Pai, que vê no secreto. E seu Pai, que vê no secreto, o recompensará”, disse Jesus em Mateus
6:17,18.
Sabe-se
agora que o conceito do jejum resulta em mudanças espirituais e físicas: “A
autofagia não fica ativa o tempo todo. Mas a restrição de nutrientes é uma
forma de burlar isso”, disse Luciana Gomes, pesquisadora do Laboratório de
Reparo de DNA da Universidade de São Paulo.
“O
jejum induz a autofagia, isso é sabido. Também sabemos que a autofagia induz a
longevidade. A busca agora é entender a conexão entre a autofagia ativada pelo
jejum e a longevidade das células”, explicou Soraya Smaili, professora
livre-docente da Escola Paulista de Medicina, comentando a faxina que o jejum
provoca no organismo através do consumo das partes ruins das células.
Tiago
Chagas / Gospel +
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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