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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

O QUE APRENDEMOS DE JESUS?


Lucas 18:16, 17 Mas Jesus chamou a si as crianças e disse: “Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas. Digo-lhes a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele”.

A criança, ao menos quando não corrompida por programas televisivos e etc., é sempre simples, no sentido de não conseguir ser dupla.

Quem já foi a uma festa de aniversário de criança e deu um presente que ela não gostaria de ganhar? Para terror de seus pais, com certeza ela demonstrou que não gostou! Isso pode nos constranger ­ mas é uma forma de simplicidade, de honestidade e transparência!Você já tentou brincar com uma criança, quando ela perdeu o interesse pelo brinquedo? Ela deixa claro, com toda a simplicidade, que não quer mais brincar, e ponto final!

O contrário da simplicidade é a duplicidade. Alguém duplo é alguém que possui “duas caras”, como se diz popularmente; que não possui integridade, no sentido de que não se pode dizer que ele seja o mesmo o tempo todo. Alguém que perdeu a singeleza, que aprendeu a representar um papel.

Quem abandona a simplicidade, logo desenvolve duas características: dissimulação e astúcia.

Dissimulação, porque por várias razões projeta uma imagem de si que não é verdadeira:
Lucas 20:20 Pondo-se a vigiá-lo, eles mandaram espiões que se fingiam justos para apanhar Jesus em alguma coisa que ele dissesse, de forma que o pudessem entregar ao poder e à autoridade do governador.
Aqui, o objetivo era prejudicar a Jesus; mas a motivação pode ser também o egoísmo, o interesse próprio, o orgulho. Qualquer motivo que nos leve a tentar parecer o que não somos de fato.

Astúcia, porque é preciso adequar seu modo de falar e comportar-se para se ajustar à sua atitude dissimulada:
Josué 9:3, 4 Contudo, quando os habitantes de Gibeom souberam o que Josué tinha feito com Jericó e Ai, recorreram a um ardil. Enviaram uma delegação, trazendo jumentos carregados de sacos gastos e vasilhas de couro velhas, rachadas e remendadas. Todo um contexto foi preparado para tornar válida e eficaz a dissimulação.
Jó 15:5 Você adota a linguagem dos astutos.
Veja que os astutos desenvolvem uma linguagem que lhes é própria.
Exemplo: quem vive no adultério. Abandona a simplicidade de um relacionamento conjugal correto, e logo precisa recorrer à astúcia para dissimular seu comportamento.

O Reino de Deus é um convite para retornarmos à simplicidade. Não há lugar para dissimulação e astúcia; não há lugar para tentar aparentar o que não somos.

2 Coríntios 1:12 Ora, a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e especialmente para convosco.
Atos 2:46 tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração.
Colossenses 3:22 Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus.

O QUE SIGNIFICA, NA PRÁTICA, VIVERMOS ESSA SIMPLICIDADE DO REINO DE DEUS?
Viver a simplicidade do Reino significa abandonar a preocupação com “muitas coisas”, e trocá-la pelo que realmente tem importância. Lembrando que a primeira definição de “simplicidade” é a característica daquilo que não é complexo (complicado).

Lucas 10:38-41 Caminhando Jesus e os seus discípulos, chegaram a um povoado, onde certa mulher chamada Marta o recebeu em sua casa. Maria, sua irmã, ficou sentada aos pés do Senhor, ouvindo a sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com muito serviço. E, aproximando-se dele, perguntou: “Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado sozinha com o serviço? Dize-lhe que me ajude!” Respondeu o Senhor: “Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia, apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”.

Fica claro que, para Jesus, o que era realmente importante era estar aos Seus pés, em comunhão com Ele. Quando nossa vida deixa de ser simples, gastamos cada vez mais tempo com coisas que não têm tanta importância. Marta “precisava” apresentar-se diante de Jesus como uma dona de casa excelente; todavia, era isso que realmente importava, com o Senhor ali na sala? Se não podemos “abandonar as panelas” para simplesmente estar com o Senhor, isso é um sinal de que nos tornamos complicados demais. Precisamos voltar a ser simples!

Será que o Senhor não está nos chamando para um estilo de vida mais simples? A história do irmão que tinha tempo para Deus e para os irmãos ­ até comprar uma chácara e fugir para lá todo final de semana!

Pr Rui – comunidadecarisma

Por Litrazini
Graça e Paz

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